Um dia com o Opala
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Um dia com o Opala
Um dia com o Opala
Sábado, Oito horas da manhã. Meus olhos abrem lentamente e brilham com o céu límpido, azul. Minha mente é agil ao imaginar o que virá no resto do dia. Levanto, coloco uma roupa leve, confortável, para que me sinta melhor ainda dentro do bólido, do meu bólido. Não esqueço do detalhe: o boné com a bow-tie gravada, comprado há alguns anos naquele Chevy Show nos Estados Unidos, enquanto eu admirava tantos Camaros e Corvettes.
Passo rapidamente pela sala. Surge a pergunta: Aonde vais ? Respondo com o chacoalhar do chaveiro, a altura dos meus olhos. Mais uma vez, gravado nas chaves, o mesmo bow-tie do boné que paira como um prêmio sobre minha cabeça. Chego na garagem e olho para ele. Impávido, sereno, iluminado por alguns raios de sol que entram pelas pequenas janelas da garagem, parece com uma fera adormecida. Penso: que tal acordá-la e domá-la?
Caminho em sua direção, o coração bate mais forte, são passos apreensivos. Abro a porta e posiciono-me confortavelmente. Ora...estou sempre confortável dentro dele. Meus olhos focam rapidamente os retrovisores. Ajusto a altura da direção, a distância do banco. Pensando bem...para quê ? Estão todos viciados na mesma posição do dia em que ele chegou. Minha mão caminha lentamente na direção do contato. Pouso o pé lentamente sobre o acelerador. Examino o câmbio. Como um maestro, giro a chave triunfalmente e a orquestra responde! Lembro-me, então, daqueles anúncios do Opala com o maestro Diogo Pacheco. Rapidamente, calco no acelerador e a resposta é imediata. O som, inconfundível. Um ronco forte, decidido, quebra o silêncio da garagem. Engato a primeira, saio lentamente. O torque aparece: saio da garagem sem problemas.
Após alguns minutos de trânsito, o óbvio: todos reparam nele. Seria seu desenho clássico ? Não...afinal, clássico seria um Jaguar. Seria, então, sua potência, evidenciada naquelas arrancadas afobadas nos sinais ? Naquelas balançadas que o carro dá quando aceleramos no sinal...e que perdoem os proprietários de brinquedos de 1000 cilindradas. Seria então, seu porte, seu tamanho e status? Ora...não é nenhuma Mercedes! Então por quê todos aqueles motoristas anônimos, dirigindo seus motorezinhos euro-brasileiros de um litro estariam a reparar no Opalão?
Rumo, então para aquela estrada litorânea, que sempre considerei o circuito ideal. Sempre imaginei o Emerson e talvez o Piquet naquela estrada, pilotando o Opalão. Pensando bem, o Piquet não: ele nunca foi com a cara dos Opalões.
Piso gradativamente no acelerador: a Orquestra Sinfônica de Berlim...Ooooppps...os seis 'canecos' do Opalão respondem vigorosamente. Surge a primeira curva e penso: agora, só eu e você. As curvas aparecem rápido...a carroceria oscila e me vem a mente a ocasião em que apresentei o primeiro Opala para a turma. O dono do Golzinho GTI gritou: ' Opala é carro de pai!'. Sempre respeitei a característica 'pai' do meu Diplomata e para compensar tal 'vício', fazia as curvas com os braços alertas e uma pressãozinha extra no acelerador. As curvas cessam. Surge a reta imponente, absoluta. As marchas sobem rapidamente. O conta-giros trabalha como um louco, mas, em vão. Ouço com carinho a 'orquestra' trabalhar. Quando precisa mudar, mudo com vigor. Aquele zumbido característico é cada vez maior: o vento passa rapidamente pelos retrovisores e olho para o velocímetro: 180. O ar flui pela grade e acaricia o bow-tie prateado que observa o caminho. Não satisfeito, passo do 'vermelho'. Os seis cilindros gritam impacientes e parece que estou num túnel: Só vejo o painel, o horizonte pouco nítido e as faixas brancas no chão, que o Opala devora com facilidade. Cheguei ao céu! As oscilações do asfalto passam e fica aquela sensação agradável, a suspensão macia (e pergunto aos engenheiros da GM: não poderia ser mais 'durinha') trabalha e só ouço o zumbido característico, a 'orquestra' sob o comando de Karajan e o atritar dos grandes pneus sobre o asfalto quente.
Subitamente, algumas gotas de chuva atingem o pára-brisas. Diminuo porque o Opalão nunca se deu muito bem com chuva. Mas, mesmo assim, a sensação de pisar fundo no meio das curvas e sentir a traseira começar a te acompanhar é incrível! Volto a terra: Surge um caminhão e tudo desmorona: Pressiono rapidamente o freio, e procuro trata-lo com carinho. Sinto que os pneus já reclamam e modulo, lentamente. Zero. O Opala olha com fúria para o motorista do caminhão, já ciente da grande besteira que fez. Já o motorista aqui reclama com duas fortes aceleradas. Foi como impedir que o alazão percorresse o campo livre, numa incessante busca pela liberdade.
Retorno cantarolando aquela musiquinha do comercial do Opala 82...'É no silêncio de um Chevrolet que seu coração bate mais forte...', pensando: Ora, é tudo. O estilo, o motor clássico, pesado. Seu comportamento ora comportado, ora rebelde. A 'cintura' alta que remonta os velhos Camaros. A excelente fama de carro forte, robusto. A logotipo reluzente ostentando o sobrenome dos irmãos que começaram tudo: Chevrolet. Ou talvez aquela, do outro lado, que sempre despertou tanta admiração: 4.1/S. Ou os comentários de sempre: 'viu o Opalão? Era um 'seis canecos!'.
É por tudo isso, e, com certeza, por mais alguns motivos que gosto tanto do inesquecível Opala. Obrigado, General Motors: Sem vocês, esse prazer seria impossível.
Julio Cohen
Ja fazem alguns anos que li essa narrativa, um amigo imprimiu e me trouxe falando "Tive que trazer isso para vc, achei sua cara!", esquecida em uma gaveta, hj lembrei procurei na net e ainda estava la, então estou repassando para os amigos.
Abraço.
Sábado, Oito horas da manhã. Meus olhos abrem lentamente e brilham com o céu límpido, azul. Minha mente é agil ao imaginar o que virá no resto do dia. Levanto, coloco uma roupa leve, confortável, para que me sinta melhor ainda dentro do bólido, do meu bólido. Não esqueço do detalhe: o boné com a bow-tie gravada, comprado há alguns anos naquele Chevy Show nos Estados Unidos, enquanto eu admirava tantos Camaros e Corvettes.
Passo rapidamente pela sala. Surge a pergunta: Aonde vais ? Respondo com o chacoalhar do chaveiro, a altura dos meus olhos. Mais uma vez, gravado nas chaves, o mesmo bow-tie do boné que paira como um prêmio sobre minha cabeça. Chego na garagem e olho para ele. Impávido, sereno, iluminado por alguns raios de sol que entram pelas pequenas janelas da garagem, parece com uma fera adormecida. Penso: que tal acordá-la e domá-la?
Caminho em sua direção, o coração bate mais forte, são passos apreensivos. Abro a porta e posiciono-me confortavelmente. Ora...estou sempre confortável dentro dele. Meus olhos focam rapidamente os retrovisores. Ajusto a altura da direção, a distância do banco. Pensando bem...para quê ? Estão todos viciados na mesma posição do dia em que ele chegou. Minha mão caminha lentamente na direção do contato. Pouso o pé lentamente sobre o acelerador. Examino o câmbio. Como um maestro, giro a chave triunfalmente e a orquestra responde! Lembro-me, então, daqueles anúncios do Opala com o maestro Diogo Pacheco. Rapidamente, calco no acelerador e a resposta é imediata. O som, inconfundível. Um ronco forte, decidido, quebra o silêncio da garagem. Engato a primeira, saio lentamente. O torque aparece: saio da garagem sem problemas.
Após alguns minutos de trânsito, o óbvio: todos reparam nele. Seria seu desenho clássico ? Não...afinal, clássico seria um Jaguar. Seria, então, sua potência, evidenciada naquelas arrancadas afobadas nos sinais ? Naquelas balançadas que o carro dá quando aceleramos no sinal...e que perdoem os proprietários de brinquedos de 1000 cilindradas. Seria então, seu porte, seu tamanho e status? Ora...não é nenhuma Mercedes! Então por quê todos aqueles motoristas anônimos, dirigindo seus motorezinhos euro-brasileiros de um litro estariam a reparar no Opalão?
Rumo, então para aquela estrada litorânea, que sempre considerei o circuito ideal. Sempre imaginei o Emerson e talvez o Piquet naquela estrada, pilotando o Opalão. Pensando bem, o Piquet não: ele nunca foi com a cara dos Opalões.
Piso gradativamente no acelerador: a Orquestra Sinfônica de Berlim...Ooooppps...os seis 'canecos' do Opalão respondem vigorosamente. Surge a primeira curva e penso: agora, só eu e você. As curvas aparecem rápido...a carroceria oscila e me vem a mente a ocasião em que apresentei o primeiro Opala para a turma. O dono do Golzinho GTI gritou: ' Opala é carro de pai!'. Sempre respeitei a característica 'pai' do meu Diplomata e para compensar tal 'vício', fazia as curvas com os braços alertas e uma pressãozinha extra no acelerador. As curvas cessam. Surge a reta imponente, absoluta. As marchas sobem rapidamente. O conta-giros trabalha como um louco, mas, em vão. Ouço com carinho a 'orquestra' trabalhar. Quando precisa mudar, mudo com vigor. Aquele zumbido característico é cada vez maior: o vento passa rapidamente pelos retrovisores e olho para o velocímetro: 180. O ar flui pela grade e acaricia o bow-tie prateado que observa o caminho. Não satisfeito, passo do 'vermelho'. Os seis cilindros gritam impacientes e parece que estou num túnel: Só vejo o painel, o horizonte pouco nítido e as faixas brancas no chão, que o Opala devora com facilidade. Cheguei ao céu! As oscilações do asfalto passam e fica aquela sensação agradável, a suspensão macia (e pergunto aos engenheiros da GM: não poderia ser mais 'durinha') trabalha e só ouço o zumbido característico, a 'orquestra' sob o comando de Karajan e o atritar dos grandes pneus sobre o asfalto quente.
Subitamente, algumas gotas de chuva atingem o pára-brisas. Diminuo porque o Opalão nunca se deu muito bem com chuva. Mas, mesmo assim, a sensação de pisar fundo no meio das curvas e sentir a traseira começar a te acompanhar é incrível! Volto a terra: Surge um caminhão e tudo desmorona: Pressiono rapidamente o freio, e procuro trata-lo com carinho. Sinto que os pneus já reclamam e modulo, lentamente. Zero. O Opala olha com fúria para o motorista do caminhão, já ciente da grande besteira que fez. Já o motorista aqui reclama com duas fortes aceleradas. Foi como impedir que o alazão percorresse o campo livre, numa incessante busca pela liberdade.
Retorno cantarolando aquela musiquinha do comercial do Opala 82...'É no silêncio de um Chevrolet que seu coração bate mais forte...', pensando: Ora, é tudo. O estilo, o motor clássico, pesado. Seu comportamento ora comportado, ora rebelde. A 'cintura' alta que remonta os velhos Camaros. A excelente fama de carro forte, robusto. A logotipo reluzente ostentando o sobrenome dos irmãos que começaram tudo: Chevrolet. Ou talvez aquela, do outro lado, que sempre despertou tanta admiração: 4.1/S. Ou os comentários de sempre: 'viu o Opalão? Era um 'seis canecos!'.
É por tudo isso, e, com certeza, por mais alguns motivos que gosto tanto do inesquecível Opala. Obrigado, General Motors: Sem vocês, esse prazer seria impossível.
Julio Cohen
Ja fazem alguns anos que li essa narrativa, um amigo imprimiu e me trouxe falando "Tive que trazer isso para vc, achei sua cara!", esquecida em uma gaveta, hj lembrei procurei na net e ainda estava la, então estou repassando para os amigos.
Abraço.
Re: Um dia com o Opala
Esse texto do Julio Cohen é muito bom, li há alguns anos quando conheci o Opala.com, que aliás é o primeiro site brasileiro relacionado a Opala e mais ainda, o primeiro site brasileiro que trata exclusivamente sobre automóveis. Aprendi muita coisa lá.
RHCESPECIAL1974- Moderador
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Localização : Urussanga
Data de inscrição : 03/11/2008
Re: Um dia com o Opala
muito legal essa narrativa...
fiquei até 'viajando' aqui...
tambem fui usuario do opala.com durante muito tempo, o primeiro forum de opalas que conheci...
fiquei até 'viajando' aqui...
tambem fui usuario do opala.com durante muito tempo, o primeiro forum de opalas que conheci...
comodoro86- Moderador
- Número de Mensagens : 316
Idade : 34
Localização : guabiruba
Data de inscrição : 08/11/2008
Re: Um dia com o Opala
Aproveitando o embalo, repasso um pensamento que escrevi no Opaleiros do Paraná, após ler as palavras do nosso amigo Julio Cohen:
Andar de opala é como tomar um bom vinho, você tem que apreciar com tranquilidade, saber sentir todas as suas nuances, curvas e características. E ao voltar para casa, ter a sensação de dormir tranquilo...
Não são poucas as vezes em que no meio da correria do dia-a-dia paro, vou até a garagem olho de longe, como se estive em frente a jaula de um leão. Devagar, abro a porta mais macia que já existiu, que até o seu barulho é gostoso, sento, sinto o cheiro característico dos Opalas, fico por um tempo apreciando o painel, os detalhes e por fim, dou a partida, acordo o leão adormecido. Nesse instante todo o barulho lá fora desaparece, o balançar da carroceria nos primeiros instantes de funcionamento ainda frio, até o suave som da lenta estabelecida cantando... 1-5 3-6 2-4... 1-5 3-6 2-4...
Ahhh, ao sair do carro, após silenciar a maquina, sinto-me com o dever comprido, pois, dominei a fera. Alguns passos depois, olho para trás e penso: Até amanhã meu amigo, durma bem!
Que me perdoem os colecionadores de opala, que deixam essas verdadeiras páginas da história brasileira, adormecidas em galpões e garagens sobre cavaletes. O Opala foi feito para rodar, pegar estrada e devorar o asfalto!!!
Abraço
Andar de opala é como tomar um bom vinho, você tem que apreciar com tranquilidade, saber sentir todas as suas nuances, curvas e características. E ao voltar para casa, ter a sensação de dormir tranquilo...
Não são poucas as vezes em que no meio da correria do dia-a-dia paro, vou até a garagem olho de longe, como se estive em frente a jaula de um leão. Devagar, abro a porta mais macia que já existiu, que até o seu barulho é gostoso, sento, sinto o cheiro característico dos Opalas, fico por um tempo apreciando o painel, os detalhes e por fim, dou a partida, acordo o leão adormecido. Nesse instante todo o barulho lá fora desaparece, o balançar da carroceria nos primeiros instantes de funcionamento ainda frio, até o suave som da lenta estabelecida cantando... 1-5 3-6 2-4... 1-5 3-6 2-4...
Ahhh, ao sair do carro, após silenciar a maquina, sinto-me com o dever comprido, pois, dominei a fera. Alguns passos depois, olho para trás e penso: Até amanhã meu amigo, durma bem!
Que me perdoem os colecionadores de opala, que deixam essas verdadeiras páginas da história brasileira, adormecidas em galpões e garagens sobre cavaletes. O Opala foi feito para rodar, pegar estrada e devorar o asfalto!!!
Abraço
Marcelo Pitbull- Admin
- Número de Mensagens : 359
Idade : 52
Localização : Camboriú
Data de inscrição : 07/11/2008
Re: Um dia com o Opala
Marcelo Pitbull escreveu:Aproveitando o embalo, repasso um pensamento que escrevi no Opaleiros do Paraná, após ler as palavras do nosso amigo Julio Cohen:
Andar de opala é como tomar um bom vinho, você tem que apreciar com tranquilidade, saber sentir todas as suas nuances, curvas e características. E ao voltar para casa, ter a sensação de dormir tranquilo...
Não são poucas as vezes em que no meio da correria do dia-a-dia paro, vou até a garagem olho de longe, como se estive em frente a jaula de um leão. Devagar, abro a porta mais macia que já existiu, que até o seu barulho é gostoso, sento, sinto o cheiro característico dos Opalas, fico por um tempo apreciando o painel, os detalhes e por fim, dou a partida, acordo o leão adormecido. Nesse instante todo o barulho lá fora desaparece, o balançar da carroceria nos primeiros instantes de funcionamento ainda frio, até o suave som da lenta estabelecida cantando... 1-5 3-6 2-4... 1-5 3-6 2-4...
Ahhh, ao sair do carro, após silenciar a maquina, sinto-me com o dever comprido, pois, dominei a fera. Alguns passos depois, olho para trás e penso: Até amanhã meu amigo, durma bem!
Que me perdoem os colecionadores de opala, que deixam essas verdadeiras páginas da história brasileira, adormecidas em galpões e garagens sobre cavaletes. O Opala foi feito para rodar, pegar estrada e devorar o asfalto!!!
Abraço
Sem dúvida que é crime ter e não usufruir, lógico que devemos ponderar que alguns colecionadores possuem muitos carros e que talvez não fosse possível utilizar um a cada dia. Mas caso tivesse eu uma frota de "autos" utilizaria um por dia, salvo dias de chuva e estradas não pavimentadas .
RHCESPECIAL1974- Moderador
- Número de Mensagens : 536
Idade : 44
Localização : Urussanga
Data de inscrição : 03/11/2008
Re: Um dia com o Opala
RHCESPECIAL1974 escreveu:Marcelo Pitbull escreveu:Aproveitando o embalo, repasso um pensamento que escrevi no Opaleiros do Paraná, após ler as palavras do nosso amigo Julio Cohen:
Andar de opala é como tomar um bom vinho, você tem que apreciar com tranquilidade, saber sentir todas as suas nuances, curvas e características. E ao voltar para casa, ter a sensação de dormir tranquilo...
Não são poucas as vezes em que no meio da correria do dia-a-dia paro, vou até a garagem olho de longe, como se estive em frente a jaula de um leão. Devagar, abro a porta mais macia que já existiu, que até o seu barulho é gostoso, sento, sinto o cheiro característico dos Opalas, fico por um tempo apreciando o painel, os detalhes e por fim, dou a partida, acordo o leão adormecido. Nesse instante todo o barulho lá fora desaparece, o balançar da carroceria nos primeiros instantes de funcionamento ainda frio, até o suave som da lenta estabelecida cantando... 1-5 3-6 2-4... 1-5 3-6 2-4...
Ahhh, ao sair do carro, após silenciar a maquina, sinto-me com o dever comprido, pois, dominei a fera. Alguns passos depois, olho para trás e penso: Até amanhã meu amigo, durma bem!
Que me perdoem os colecionadores de opala, que deixam essas verdadeiras páginas da história brasileira, adormecidas em galpões e garagens sobre cavaletes. O Opala foi feito para rodar, pegar estrada e devorar o asfalto!!!
Abraço
Sem dúvida que é crime ter e não usufruir, lógico que devemos ponderar que alguns colecionadores possuem muitos carros e que talvez não fosse possível utilizar um a cada dia. Mas caso tivesse eu uma frota de "autos" utilizaria um por dia, salvo dias de chuva e estradas não pavimentadas .
Com certeza!!!
Marcelo Pitbull- Admin
- Número de Mensagens : 359
Idade : 52
Localização : Camboriú
Data de inscrição : 07/11/2008
Re: Um dia com o Opala
concordo plenamente !!!
RHCESPECIAL1974 escreveu:Esse texto do Julio Cohen é muito bom, li há alguns anos quando conheci o Opala.com, que aliás é o primeiro site brasileiro relacionado a Opala e mais ainda, o primeiro site brasileiro que trata exclusivamente sobre automóveis. Aprendi muita coisa lá.
muhamed- Moderador
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Idade : 46
Localização : Piratuba
Data de inscrição : 02/11/2008
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