O Opala e a Mulher

RHCESPECIAL1974 Sex Mar 13, 2009 7:46 pm

Desculpem pela leitura um tanto longa, mas tive que me conter para não me prolongar mais ainda.

Após anos e eternamente apaixonado por essas duas preciosidades, e diga-se de passagem desde criança apaixonado por mulher e logo após por Opala, traço esse pequeno paralelo entre o Opala e a mulher. Se por ventura alguma mulher de opaleiro ou opaleira vier a ler, gostaria de esclarecer que não se trata de machismo ou desmerecimento da mulher frente a nossa outra grande paixão, mas sim uma homenagem ao automóvel mais querido do Brasil e homenagem tardia as mulheres que tanto nos satisfazem e saciam com sua feminilidade. Não consigo ver um sem o a outra. Vamos lá:

A primeira vez é algo indescritível e inesquecível, para alguns pode ser traumático. Toda a sonoridade peculiar, o nervosismo de estar no comando, no poder... Garanto que quem teve uma boa iniciação jamais experimentará algo diferente. E que o prazer aumenta a cada vez, a cada nova descoberta.

Após iniciado o mundo se torna diferente para nós, passamos a prestar a atenção em sons, balanço, o suave e primoroso movimento, em formas que antes passavam desapercebidas aos olhos de um não iniciado. Protuberâncias, saliências, curvas... Tudo se torna mais claro e conseguimos identificar características com um rápido olhar. E quanto mais se observa mais experimente, mais aguçado e exigente nos tornamos.

Então começamos a ter preferências por aquele(a) mais confortável, talvez por algo mais despojado. Mas certamente não abrimos de tê-lo(a) ao nosso lado. Alguns optam por algo mais elegante ou mais recoberto(a) de apetrechos, outros por aquele(a) mais sóbria. Mas mesmo assim a escolha ainda é óbvia.

O leque de opções é amplo e agrada a praticamente todos. Há aqueles que descobrem que falta algo. Estes optam por "turbinados(as)" ou até mesmo "aspirado(as)". Há os que esperam longo tempo até encontrarem o que procuram. Há os que buscam a beleza de como as preciosidades foram concebidas, sabendo que a beleza está presente em cada forma inalterada.

Cada qual com suas preferências e como já diz a máxima popular "gosto é gosto", mas o foco permance. E perdurará.
O tempo vai passar e passa para todos nós, e assim nosso modo de ver as coisas sofrendo mutações que nos amadurecem e nos deixa mais sábios... Começamos a reconhecer os limites mas temos a consciência de que ambos estarão lá, O Opala e a Mulher.